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Os evangélicos e o mercado de trabalho

  • Foto do escritor: Walfredo Rodrigues
    Walfredo Rodrigues
  • 11 de fev.
  • 2 min de leitura

Religião pode abrir portas para o mercado de trabalho, aponta estudo da UFMG.


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Pesquisadores de Ciências Sociais da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) apontaram em recente estudo que os evangélicos, por pregar honestidade, podem ajudar grupos minorizados como mulheres e negros, a diminuir resistências no mercado de trabalho.  O estudo da UFMG, assinado pelos professores SILVIO SALEJ, LUCIANO MATTAR e JORGE ALEXANDRE NEVES afirma que “O empregador enxerga o evangélico como alguém mais confiável, que não bebe e tem responsabilidade. Ser evangélico ‘apaga’ ou reduz a discriminação pela pessoa ser negra, por exemplo. É a teoria dos rótulos”.


Veja alguns pontos defendidos pelos pesquisadores:

Nas Igrejas evangélicas há espaço para empoderamento financeiro das mulheres, em alguns casos estimuladas a trabalhar para contribuir com a comunidade.

A dinâmica da empregabilidade entre evangélicos tem particularidades que podem ampliar indicações e abrir portas a vagas — nem sempre bem-remuneradas.
As igrejas evangélicas formam uma rede de indicações essencial especialmente para a população de baixa renda.
 A religião evangélica tem um perfil muito claro. É uma religião majoritariamente de extratos populares, ainda que haja ricos também. Nesse segmento de renda mais baixa, as igrejas operam como formadoras de uma rede de contatos muito eficaz. Ao contrário do que podemos pensar no mundo digital, o boca a boca continua a ser um mecanismo muito útil.
Não se pode pensar que só pelo engajamento religioso as pessoas terão postos de trabalho mais altos, se a educação não fizer a parte dela. A religião está construindo um dinamismo importante no mercado de trabalho, uma rede de proteção. Mas há um teto educacional e macroeconômico.
A religião se tornará um indicador habitual dos levantamentos sobre o mercado de trabalho no Brasil. O país ainda tem o maior número de católicos do mundo, mas isso vem mudando de forma dramática, e o Brasil se tornou um país plurirreligioso.

Crescimento e perfil do estudo

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que nenhuma outra religião cresceu tanto no Brasil quanto a evangélica, que passou de 6% da população, na década de 1980, para 22%.


A pesquisa da UFMG avaliou o perfil de 900 pessoas evangélicas em três capitais do Sudeste: Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.



Fontes: UFMG, O TEMPO, IBGE

Imagem: JB


 
 
 

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© 2023 por Walfredo Rodrigues

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